A culpa não foi do álcool ou das luzes, a culpa não foi de ninguém
porque eu fiz isso porque eu quis, mais não porque eu me senti a vontade a
fazer isto, tão perto de você , mais sim se é isso que quer saber eu fiz, mais
no meio de tantos lábios espalhados por lá o único que poderia me satisfazer
era o teu mais creio que agora mais nada disso importa pois provavelmente você
encontrou outro que lhe faça bem, não sei ,mais sei que não sei que esse erros
de palavras viradas e anestesiadas não me curam, fui embora porque eu não me
sentia bem com o que eu tinha feito, e eu posso estar sofrendo com todo esse
espaço vazio que ocupa seu amor, e sei que falei e afirmei que não lhe beijaria
outra vez, mais o que fazer quando não se pode deter o que a dentro do seu
peito? O que fazer quando tudo desmorona? Porque do que adianta você ficar ou
tocar todas essas meninas se a única que você quer com você naquele exato
momento não te quer, não te olhar, não sente você. Eu estou parado, mais mesmo
assim eu sei aonde estou, perdido a procurar esse maldito amor, eu não sei
sinceramente o que há dentro mim, mais sei que isso vai ficar embaraçado assim
porque não há o que fazer, não tem resposta pra se resolver e escrever só anestesia
o meu entardecer que eu conto as estrelas sem poder mais ver você, seu rosto
está estampado em todo lugar, seu cheiro há de mim guardar dentro das paredes
do meu peito, procurando um amor aonde o ar é rarefeito nos momentos de dor eu
peço por favor que sim você senhor ceife esse jovem compositor, que não escreve
com a fé mais sim com seu temor.
“Entre as luzes via você, aqui parado eu ficava, nem si quer
lhe olhava, mais o que fazer quando só sobro o resto de amor?, sem ter aonde
chegar, fiquei parado a esperar seu boca a me tocar mesmo todos dizendo não eu
queria acreditar que teus lábios seriam as ondas que iriam circular sobre a
minha boca me fazendo sonhar com um passado triste que eu vivo a relembrar
querendo sua alma só pra mim guardar desejando não mais poder desejar, apagando
a minha vida e esquecendo de lembrar, que eu não sou mais sei e que de mim
agora você vai se afastar sou o caminho errado que você não deve tomar, tão
cego sem barreiras beije quem beijar de um coisa eu sei pra todo sempre irei te
amar, mentira dói mais um dia há de sarar, mais a traição parcial a de te
matar, meu fim, mais enfim o que eu posso te falar somos dois estranhos aonde o
mundo vive a nos deparar, sem mais tranças no cabelo eu sei que eu devo guardar
momentos tão felizes deitados ou sentados no sofá, em tua cama eu teu deito eu
que eu lhe olhava e lhe afirma todo meu amar.”