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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Fogo que não queima.


Não sei se devo não sei se posso
Não sei se quero não sei se você quer
Algo além do que já, tivemos juntos
Sentados na calçada vendo os carros e pessoas passar
Dando risada do ar, respirando ar puro pensava que nunca ia acaba
Um amor de verão que o inverno congelou um amor de outono que a primavera espalhou
Foram alguns dias de prazer e outros sem pensar o que eu ainda eu não entendo é como pude diversas vezes me enganar talvez eu mude pra longe daqui talvez eu parta pra longe de ti longe do mundo que não ha fogo junto das estrelas perto de plutão aonde  eu fique escondido aonde não haja direção quem sabe eu fique por aqui perto do mundo mais longe de ti aonde o orvalho chora e as rosas gritam eu estarei lhe esperando como um rei sentado com meus súditos ao meu lado mais é claro sem rainha pois aquele é teu lugar nem o ventos do leste nem as mais intensas ondas do oceano tiraram você dos meus planos pois hoje eu quero você  desde que sua partida foi dada pra outra jornada eu fico inquieto pensando no passado mesmo trazendo a dor ainda me lembro de cada momento sentando respirando seu ar e vendo seus olhos se fechar enquanto eu lhe beijava de vagar talvez a luz do farol que ha em ti acenda e consuma a escuridão que há em mim porque tudo que faço desde que você sumiu é beber chá quente ou frio e ficar olhando da janela quem passa na calçada aonde antigamente agente olhava e julgava todos os corpos que ali passava sei que tu não está mais aqui, mais me diga aonde quem eu amava foi morar?.

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