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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Unhas laranjas.


As crônicas que as pessoas me disseram sobre você eram todas verdades, mais quem disse que eu me importo ou me importei. Eu não via nada mais do que teus sorrisos e olhos irradiantes, eu não via medo, mais meu coração via que você sentia preocupação, preocupação em me machucar em me ferir em me magoar e isso fez com que o meu coração silencioso gritasse o teu nome. Ao meu redor eu tento ver o que eu perdi e vendo isso acho que você vê o que perdeu, eu não sou melhor que você ainda mais agora que eu camuflo os meus sorrisos e minhas lagrimas minhas verdades e minhas mentiras. Os dias passam rapidamente diante dos meus olhos, pois não tenho você para parar meu tempo eu consigo ver em cada fleche da minha memória lembranças que me fazem querer viver em pensamentos em pensamento que me fazem querer viver a realidade toda outra vez, não me diga que você não gostava da adrenalina de estar sobre mim sabendo que seu corpo já pertencia a outro não me diga que você não gostava das suaves mordidas que eu dava em teus lábios não me diga que não gostava das mentiras, pois eu não acreditarei, pois nos últimos dias o que me fazia acreditar nas verdades eram todas as cartas que você tinha escrito para mim e todas as fotos que eu tinha de nos. Eu não consigo suportar mais a sua presença não que eu não goste dela mais é que eu sei que você não pertence mais a mim sei que seu olhar não se cruzara mais com o meu, sei que sua vida está como eu previ que estaria à única coisa que eu não sei foi como você me abandonou depois de todos os erros teus.
Lembranças que guardo de você são como lanças afiadas que perfuram meu coração me impedindo de ver o que ainda há sobre a luz da escuridão.
A desgraça dos outros? Sim, era a nossa maior diversão.

/Rogério Campos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Carta.

Você guardou todas as nossas lembranças? Pode isso ser um sinal de esperança?
Ou você ainda continua a viver aquele castigo? Aquele que você vive desde que escolheu não viver comigo. Você se lembra de mim? Porque desde que disse que te esqueci sonho com teus lábios sobre os meus. Você acreditaria se eu dissesse que eu te amo? Pois acreditaria se você dissesse que me amar. Quem de nos errou? Na verdade a pergunta certa seria qual de nos nunca errou? E não errei! Tive medo. Você há você, adora me decepcionar mais eu não me importava pois seu amor inflamável consumia todas as mentiras que eu pudesse ver. Você se arrepende? Eu me arrependo de não ter segurado sua mão pela ultima vez e de ter sentido o cheiro do seu perfume adocicado. Você acredita em sorte? Eu não acredito em sorte, pois te perdi inúmeras vezes sem ao menos saber a razão. Você me ama ou nos ama? Essa simplesmente é a pergunta que mais eu te fiz e eu me lembro de como era todas as respostas. Sente vontade de ouvir minha voz mesmo que seja pela maldita linha de telefone? Eu sinto vontade de escutar a sua voz e como sinto. Você largaria tudo desistiria de tudo abandonaria tudo e viria ao meu encontro pra dizer que se arrepende e que me ama? Eu... Não pensaria duas vezes porque o tempo passou e as pessoas costumam dizer que o tempo cura mais eu não estou curado e a dor não amenizou continuo sendo o mesmo menino que se apaixonou por olhos teus.
Queria que você me desse as cartas que resumem nossa historia de amor.

/ Rogério Mateus Campos.