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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Carta.

Você guardou todas as nossas lembranças? Pode isso ser um sinal de esperança?
Ou você ainda continua a viver aquele castigo? Aquele que você vive desde que escolheu não viver comigo. Você se lembra de mim? Porque desde que disse que te esqueci sonho com teus lábios sobre os meus. Você acreditaria se eu dissesse que eu te amo? Pois acreditaria se você dissesse que me amar. Quem de nos errou? Na verdade a pergunta certa seria qual de nos nunca errou? E não errei! Tive medo. Você há você, adora me decepcionar mais eu não me importava pois seu amor inflamável consumia todas as mentiras que eu pudesse ver. Você se arrepende? Eu me arrependo de não ter segurado sua mão pela ultima vez e de ter sentido o cheiro do seu perfume adocicado. Você acredita em sorte? Eu não acredito em sorte, pois te perdi inúmeras vezes sem ao menos saber a razão. Você me ama ou nos ama? Essa simplesmente é a pergunta que mais eu te fiz e eu me lembro de como era todas as respostas. Sente vontade de ouvir minha voz mesmo que seja pela maldita linha de telefone? Eu sinto vontade de escutar a sua voz e como sinto. Você largaria tudo desistiria de tudo abandonaria tudo e viria ao meu encontro pra dizer que se arrepende e que me ama? Eu... Não pensaria duas vezes porque o tempo passou e as pessoas costumam dizer que o tempo cura mais eu não estou curado e a dor não amenizou continuo sendo o mesmo menino que se apaixonou por olhos teus.
Queria que você me desse as cartas que resumem nossa historia de amor.

/ Rogério Mateus Campos.


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